Os personagens de "A Cabana"

O romance "A Cabana", do autor William P. Young, combina uma história fictícia com personagens principais que são, em parte, considerados não fictícios. Enquanto o personagem Mackenzie "Mack" Allen Philips é apresentado como o protagonista fictício, os outros três personagens importantes são Elousia ou Papa, Jesus e Sarayu. Esses três personagens são descritos como as representações humanas da Santíssima Trindade Cristã, composta do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Mack

No prefácio de "A Cabana", Mack é descrito como um genérico homem branco de meia idade que não chama muita atenção, mas o leitor descobre imediatamente que este pai com quatro filhos é tudo menos genérico em seu interior. Um protagonista complexo, as experiências de vida de Mack parecem carregadas de tragédia e drama até o momento em que o leitor entra em sua história e aprende rapidamente qual foi sua tragédia mais recente e terrível.

Elousia ou Papa

Chamada raramente no livro de Elousia, mas na maior parte do tempo de Papa, a personagem do Deus Pai é repetidamente referida pelo pronome "ela" ao longo do livro. Fisicamente, Elouisa/Papa é a presença imponente de uma grande mulher negra que é, ao mesmo tempo, sensível e poderosa, estando sempre vários passos à frente de Mack ao orientá-lo em sua jornada de percepção, sem forçá-lo a ir mais rápido do que seu próprio ritmo permite. Elouisa/Papa transita constantemente pelo equilíbrio delicado entre guiar Mack até e através de suas emoções mais duras e recusar-se a deixá-lo desmoronar sob o imenso peso de seu sofrimento.

Jesus

Descrito em "A Cabana" como tendo feições do Oriente Médio e sendo um pouco menor do que Mack, o personagem chamado Jesus confirma em uma conversa com Mack que ele é de fato o Jesus hebreu da tribo israelense de Judá. Jesus é retratado vestindo calças jeans e camisa axadrezada que parece suja de serragem, referenciando à afirmação bíblica de que ele era carpinteiro de profissão. Como a representação de Jesus por Young fala diretamente com Mack durante todo o livro sobre princípios teológicos, críticos discordam do autor por colocar palavras na boca de um personagem considerado não fictício por muitas religiões.

Sarayu

A personagem Sarayu é representada pelo autor como o Espírito Santo na forma humana. Para tentar passar ao leitor a ideia da presença etérea de Sarayu, ela é descrita como uma pequena mulher asiática com uma qualidade cintilante que torna difícil vê-la claramente. Mack acha mais fácil focar o olhar nela com a visão periférica do que olhando diretamente, sugerindo que a presença do Espírito Santo seja melhor percebida pela intuição e o coração do que pelos olhos.

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