Que tipos de roupas os médicos usam?

Os médicos podem usar uma variedade de roupas

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O jaleco branco tem sido sinônimo de médicos por mais de um século, mas a realidade é que os médicos usam uma variedade de roupas dependendo de onde trabalham e do que fazem.

História

Durante séculos, os médicos não usaram nenhuma vestimenta especial. No entanto, o foco aumentado em higiene do final do século 19 levou à ascensão do jaleco branco de laboratório como vestuário padrão para os médicos. Além de manter sangue e outros fluidos corporais afastados das roupas do médico, o jaleco é prático e tem bolsos profundos para acomodar instrumentos de exame.

O jaleco branco hoje

Embora muitos médicos ainda usem o jaleco branco, o pensamento convencional em higiene mudou. A partir de junho de 2009, a Associação Médica Americana tem recomendado que hospitais proíbam os médicos de usarem os jalecos, afirmando que eles podem abrigar bactérias potencialmente perigosas e contribuir para a disseminação de infecções.

Aventais cirúrgicos

Médicos que trabalham em hospitais e que realizam cirurgias e procedimentos regularmente muitas vezes usam aventais cirúrgicos. Apesar de serem padrão hoje, eles não eram comuns em salas de operação até a década de 1940.

Traje de negócios

Médicos em clínicas privadas normalmente se vestem como qualquer pessoa em um ambiente de escritório. Eles precisam vestir roupas que pareçam profissionais, mas que também sejam funcionais. Usar um terno não seria prático, mas vestir jeans ou shorts pode levar os pacientes a duvidarem da credibilidade do médico.

Com ou sem gravata?

Médicos do sexo masculino frequentemente usam gravatas, com ou sem um jaleco branco. Embora ternos não sejam práticos para médicos atendendo pacientes, uma gravata dá um ar de profissionalismo e credibilidade. Entretanto, pesquisas recentes demonstraram que gravatas podem ser fonte de patógenos causadores de infecções. Um estudo de 2004 sobre as gravatas dos médicos, no New York Hospital Medical Center Queens, em Flushing, Nova Iorque, descobriu que quase metade delas continha pelo menos um microrganismo conhecidamente capaz de causar doença.

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