Quais as diferenças entre Moral Objetiva e Subjetiva?
Filósofos baseiam a ideia de moral objetiva na suposição de que alguns ideais de moral são universais e devem ser da responsabilidade de todos. Moralistas subjetivos contrariam tal argumento explicando que cada decisão moral é independente porque cada situação moral é única em seu próprio contexto. Por fim, essas duas visões formam a natureza da moral filosófica e teológica, cada uma descrevendo as diferentes nuances da moralidade.
Mora objetiva é universal
Filósofos definem a moral objetiva pela sua universalidade, acreditando que algumas ideias morais são de fundamental importância para que todos as sigam. Immanuel Kant, em 1785, afirmou que para que uma lei moral objetiva seja aceita, deverá ter natureza universal e nunca deverá ter a humanidade como um fim; dessa forma, o mundo aceitaria tal ideal como lei universal.
Moral subjetiva é opcional
Como oposição para o ideal de moral universal, a escolha pessoal determina a moral subjetiva. A ideia é que cada indivíduo tem o direito de escolher ideais morais específicos para viver sua vida. A moral subjetiva também sugere que ninguém tem o direito de demandar que outros aceitem e vivam seus ideais éticos. Por exemplo, você pode acreditar que possui uma responsabilidade moral em votar nas eleições; contudo, ter esse sentimento não significa acreditar que todos os outros deveriam pensar o mesmo ou que a sociedade deveria ser obrigada a votar.
Moral objetiva e metafísica
Teóricos discordam sobre as origens da moral objetiva. Teólogos acreditam que a moral objetiva é definida por meio da interpretação dos dogmas religiosos. Filósofos argumentam que a moral objetiva é o resultado de um pensamento metafísico cuidado, com o desenvolvimento de regras específicas pelas quais se pode justificar ideias morais como universais. O papel da metafísica é para que os filósofos definam leis específicas para que indivíduos testem ideais morais a fim de terminar se os mesmos possuem natureza objetiva.
Moral subjetiva e condições
Teorias sobre moral subjetiva questionam que toda a moral se faz na situação e que mesmo a decisão de ser um "moralista" também é uma escolha condicional. A moral situacional sugere que toda ação moral é considerada, independentemente de objetivos morais ou eventos prévios, avaliando cada situação baseada em condições da escolha. Como resultado, a decisão em fazer escolhas moralistas se transforma em uma escolha moral em si, e moralistas subjetivos argumentam que essa decisão tem seu valor próprio. Como exemplo, se alguém decide aceitar que possui responsabilidade moral em votar em uma próxima eleição, esse indivíduo estará tomando duas decisões. A primeira é a sua decisão em aceitar esse ideal moral e a segunda é que deverá votar para seguir seus próprios ideais.
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Referências
Sobre o Autor
Kristyn Hammond has been teaching freshman college composition at the university level since 2010. She has experience teaching developmental writing, freshman composition, and freshman composition and research. She currently resides in Central Texas where she works for a small university in the Texas A&M system of schools.