Tradições dos funerais judaicos e óleos para unção dos corpos dos falecidos
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Quando se trata de enterrar seus mortos, o judaísmo tem costumes e tradições bastante específicos. Há diretrizes e regras que devem ser seguidas para manter a fé judaica. A morte é uma situação dura para qualquer família, então é importante compreender os costumes e as tradições judaicas para não ser desrespeitoso nesse momento difícil.
Costumes judaicos
A tradição judaica afirma que os que morreram recentemente não devem ser deixados sozinhos. Um "observador" ou Shomer é designado para ficar junto ao falecido até o enterro. É importante que o enterro aconteça o mais rápido possível. Segundo o costume, preparar o corpo para ser enterrado imediatamente é mais respeitoso do que adiar a cerimônia. Todavia, sempre há exceções à regra. Pode ser que a família tenha de esperar caso existam parentes que morem longe. De qualquer forma, essa decisão deve ser discutida com o rabino.
Preparando o corpo
Não é costume entre os judeus ver o corpo do falecido. Não espere ir a um funeral em que o caixão vai estar aberto. A tradição afirma que é falta de educação olhar para alguém que não pode olhar de volta. A única exceção é quando se solicita que a família identifique o corpo. A tradição judaica também não usa o embalsamento (a não ser quando requerido pela legislação local). Antigamente, familiares se reuniam para, cerimoniosamente, preparar o corpo do falecido, que era limpo, ungido com óleos e temperos e envolto em um pano de linho. Hoje em dia, as funerárias contatam os Cheyra Kadisha, que possuem o treinamento necessário para preparar o corpo conforme o costume da religião.
Óleos
A preparação e a unção do corpo requer uma mistura especial de óleos essenciais e temperos. Os mais comumente utilizados são sândalo, mirra, nardo, abeto balsâmico, murta, pinho, cipreste e abeto vermelho com azeite de oliva extravirgem. Esses óleos têm sido usados por centenas de anos com o propósito de preparar e purificar os corpos dos falecidos.
Cerimônia
Um funeral judeu dura aproximadamente meia hora. Ele inclui uma leitura dos Salmos, um louvor e outras leituras. Rituais judaicos incluem o K'riah, símbolo da perda e do sofrimento. Muitos enlutados usam um laço preto preso na roupa. Na antiguidade, pessoas de luto rasgavam um pedaço de suas roupas para demonstrar que a perda de uma pessoa amada era um rombo no coração. O laço preto é símbolo desse antigo costume.
Referências
Sobre o Autor
Tina Cisneros began writing professionally when she accepted a job that included grant writing in 2007. Her writing was featured in an anthology released by the Society Muse of the Southwest. She completed her Bachelor of Arts in English from the Colorado College then went on to receive an alternative license in elementary education from Northern New Mexico College.
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