10 Razões biológicas que explicam por que o sexo faz bem à saúde

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Muitos estudos ao redor do mundo estão reafirmando o conceito dos benefícios imediatos e a longo prazo da relação sexual. Segundo os investigadores, o ato diminui o risco do aparecimento de doenças cardíacas, melhora a pressão arterial, ajuda a controlar o peso, favorece os níveis de testosterona e estabiliza os nervos, entre outros benefícios. Apesar de ser tão benéfico, vale lembrar que o sexo deve ser realizado com responsabilidade, já que várias doenças podem ser transmitidas através do ato sexual.
Overview
Melhora o sono

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Já foi comprovado que tanto o orgasmo feminino como o masculino ajudam a relaxar o corpo e a diminuir o estresse e a ansiedade. Isso porque a relação sexual proporciona estabilidade emocional e ajuda a diminuir a atividade dos hormônios do estresse, como o cortisol, de acordo com a revista Biological Psychology. Essa ação, além de ser imediata, se prolonga ao longo do dia porque os neurotransmissores, ou seja, as substâncias que regulam os processos cerebrais, passam a atuar no organismo em maior quantidade e de forma mais regular.
Melhora a imunidade

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Segundo um estudo realizado pela Universidade Wilkes, nos Estados Unidos, fazer sexo uma ou duas vezes por semana ajuda a aumentar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas do organismo. Essa imunoglobulina é produzida por uma célula chamada linfócito B, que ajuda o corpo a se defender dos micro-organismos que provocam doenças. Por isso, as pessoas que praticam sexo de forma regular têm menos riscos de se contagiar com resfriados, gripes e outras infecções do aparelho respiratório.
Diminui as doenças do coração

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Um estudo realizado pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, descobriu que os homens que praticam sexo duas ou mais vezes por semana diminuem pela metade o risco de padecer ou morrer por um ataque cardíaco, em comparação com aqueles que têm relações apenas uma vez por mês. Além disso, o sexo é um excelente exercício que melhora a circulação sanguínea. A cada meia hora de sexo, pode-se queimar aproximadamente 100 calorias. Esse valor pode aumentar de forma proporcional ao tempo e ao ritmo do "exercício" erótico.
Diminui a dor

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Alguns estudos indicam que o orgasmo estimula a produção de ocitocina, um hormônio sintetizado em uma zona específica do cérebro conhecida como hipotálamo. A liberação de ocitocina estimula por sua vez o aumento da endorfina, que tem múltiplas funções, como regular a temperatura, o mecanismo da fome e as emoções, entre outras. Também possui um efeito semelhante ao da morfina, que ajuda a diminuir a sensibilidade à dor e melhora o estado de ânimo.
Favorece a longevidade

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Segundo um estudo realizado na Grã-Bretanha, a prática regular de relações sexuais aumenta a longevidade. Essa investigação de dez anos relacionou os orgasmos e sua frequência com a mortalidade. Foi demonstrado que os homens que têm mais de dois orgasmos por semana possuem 50% menos risco de mortalidade em comparação com aqueles que fazem sexo apenas uma vez por mês ou menos. Outros estudos realizados nos Estados Unidos e na Suécia confirmam esses resultados.
Previne a depressão

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Distintas investigações científicas relacionaram a prática do ato sexual a um menor índice de depressão, problemas psiquiátricos e suicídios, tanto em homens quanto em mulheres. Alguns pesquisadores chegaram a dizer que a exposição ao sêmen por parte da mulher é benéfico para a saúde mental. O sexo também está associado a baixos níveis de violência familiar e a melhoras na autoestima e nas relações sociais.
Aumenta os níveis de testosterona

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Distintos estudos demonstram que durante a relação sexual múltiplos hormônios são liberados, entre os quais a testosterona e a deidroepiandrosterona (DHEA) se destacam por sua função cardíaco protetora. Essas substâncias são liberadas nas etapas prévias à relação sexual, quando o desejo começa a aumentar, e continuam altas durante todo o ato. A testosterona e a DHEA diminuem o risco de sofrer um infarto cardíaco e o dano às células do músculo do coração, no caso de padecer de um.
Diminui o risco de desenvolver câncer de mama

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A relação entre o ato sexual e o câncer de mama é muito relevante, já que esse é o tipo de câncer mais frequente no sexo feminino. Distintos estudos relacionaram a elevação da ocitocina e do DHEA, que ocorre durante o orgasmo, com uma diminuição desse tipo de câncer tanto em mulheres como em homens. Alguns estudos chegaram a sugerir a hipótese de que certos componentes do esperma podem reagir com as defesas do corpo, gerando substâncias protetoras.
Diminui o risco de desenvolver câncer de próstata

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O câncer de próstata é outra enfermidade maligna que pode ser prevenida em parte com a prática do sexo, segundo algumas investigações. Estudos sugerem que existe uma relação entre a quantidade de vezes que se ejacula durante um mês com a eliminação de substâncias cancerígenas e o relaxamento da zona, e ambas ajudariam a diminuir o risco de desenvolver câncer na próstata. Isso é muito importante, já que esse tipo de tumor maligno é muito frequente.
Melhora a fertilidade

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Distintos estudos revelam que a atividade sexual e a excitação frequente melhora a fertilidade, já que regulariza os ciclos menstruais. Há investigações que sustentam que ter relações sexuais quatro ou mais vezes por semana aumenta em 80% a probabilidade de engravidar nos próximos seis meses. Além disso, a ejaculação prévia ao orgasmo feminino está associada a uma maior retenção do esperma, o que também aumenta as probabilidades de uma gravidez.
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- Hormônios, sexualidade e fertilidade em mulheres, Journal of Zoology, Bancroft, J., 1987 [em inglês]
- Sentir-se bem é bom para você: como o prazer pode pode impulsionar o sistema imunológico e prolongar a sua vida, Charnetski, Carl J. & Francis X. Brennan, 2001 [em inglês]
- A Frequência da ejaculação e subsequente risco de câncer de próstata, Leitzmann, Michael F., 2004 [em inglês]
- Humor, sexualidade, anticoncepcionais e o ciclo menstrual, Warner, Pamela & John Bancroft, 1988 [em inglês]
- O Potencial da ocitocina na prevenção do câncer de mama: uma hipótese, Murrel, 1995 [em inglês]
- A Sexualidade feminina, Ellison, Carol Rinkleib, 2000 [em inglês]
- Aspectos conjugais e sexuais da velhice, Trudel, Gilles, 2000 [em inglês]
- Relação sexual e risco de AVC isquêmico e doença arterial coronariana: Um estudo Caerphilly, Ebrahim, S., 2002 [em inglês]
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