Diferenças entre aspartato de lítio e orotato de lítio
O lítio (Li) é um vestígio de metal que ocorre na natureza e que pertence à família dos alcalinos. O lítio é frequentemente prescrito para distúrbio bipolar e TOC. O aspartato e o orotato de lítio são ambos formas encontradas do lítio.
O aspartato de lítio é um sal ligado ao ácido aspártico (um aminoácido), sendo que o orotato é o sal do lítio ligado ao ácido orótico (também conhecido como vitamina B13).
Usos
O aspartato e o orotato de lítio em dose baixa têm sido usados para tratar o alcoolismo, vícios, ansiedade, depressão e enxaquecas e para prevenir o envelhecimento cerebral.
Qual é a diferença?
O lítio é impossível de ser absorvido sem estar ligado à outra substância, também conhecida como "transportador mineral". O aspartato e o orotato foram inicialmente usados como transportadores minerais pelo Dr. Hans Nieper, um médico alemão que os promoveu como uma terapia alternativa para o câncer. No caso do orotato de lítio, o transportador mineral é o ácido orótico. No caso do aspartato de lítio, o transportador mineral é o ácido aspártico.
Aspartato de lítio vs. orotato de lítio
A maioria dos proponentes da terapia de baixa dose de lítio são recomendadas igualmente pelo Dr. Jonathan Wright. Contudo, considera-se que o aspartato seja um aminoácido excitotóxico. As excitotoxinas são substâncias que se ligam a receptores de células nervosas e causam danos através de superestímulo. De acordo com o Dr. Russel Blaycock, autor de "Excitotoxins: The Taste That Kills" (Excitotoxinas: O gosto que mata), o excesso de aspartato pode resultar em reações excitotóxicas em pessoas sensíveis.
Por outro lado, um estudo conduzido no Baker Medical Medical Research Institute, na Austrália, descobriu que o ácido orótico por si só pode ter benefícios cardioprotetores. Ele também tem sido usado para doenças como esclerose múltipla, hepatite e envelhecimento prematuro. Fisioculturistas usam esse ácido, às vezes, pois acredita-se que ele melhora a produção de ATP, um componente chave do metabolismo celular.
Segurança
Um estudo de 1979, publicado no "The Journal of Pharmacy and Pharmacology", descobriu que o orotato de lítio diminuiu a função renal de ratos. Contudo, esse estudo tem sido criticado, pois as dosagens usadas foram muito mais altas que o necessário.
Estudos recentes, conduzidos pela Universidade de Toronto, indicam que o ácido orótico promoveu a formação de tumores hepáticos em ratos. Baseando-se nisso, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos concluiu que o uso do orotato como um transmissor mineral era uma preocupação. Não há estudos a longo prazo de nenhuma dessas substâncias, então a cautela é recomendada.
Dosagem
O Dr. Hans Nieper descobriu que o aspartato e o orotato de lítio eram absorvidos mais eficientemente que as formas prescritas mais comuns de carbonato e citrato de lítio. Por causa disso, as dosagens de aspartato e orotato de lítio são muito mais baixas que a forma prescrita.
As dosagens recomendadas de aspartato e orotato de lítio variam de dez a 20 mm, de acordo com a Tahama Clinica. Em 2007, uma mulher de 18 anos teve overdose por um suplemento contendo orotato de lítio e foi internada na Centro Médico da Universidade de Pittsburgh. Ela apresentou náusea e vômitos, mas logo se recuperou.
Disponibilidade
O orotato e aspartato de lítio estão disponíveis sem prescrição. Eles são equivalentes no preço.
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Referências
Sobre o Autor
Michael Sean Kaminsky is a writer, video blogger and documentary filmmaker who began his career in 1996. He has worked for HBO, PBS and MTV among others. He has a Bachelor of Arts in film and TV from the University of British Columbia, and a Master of Arts in media and communications from the European Graduate School.