A história da dança portuguesa

John Foxx/Stockbyte/Getty Images
Localizado no extremo oeste da Europa continental, Portugal ascendeu à condição de elite dos séculos 15 ao 16, em grande parte por causa da sua posição vantajosa para o comércio e a marinha. Esta posição vantajosa entre o oceano Atlântico e o mar Mediterrâneo permitiu suas exportações culturais, inclusive sua dança, de forma que se tornasse proeminente internacionalmente.
Estilos
Portugal criou a valsa de dois passos, dois tipos de fandango, o corridinho e o bailarico, dentre dúzias de outros estilos. Cada dança tem sua história e sua técnica.
Historicamente, as danças do país têm sido acompanhadas por violão, tamborim e outros instrumentos de percussão. Em raros casos, uma dança é encenada para complementar a recitação de contos folclóricos. Mais recentemente, música eletrônica tem sido sintetizada com instrumentos tradicionais mais antigos.
A roupa varia de acordo com o tipo de dança. Às vezes, a roupa dos dançarinos é uniforme e tradicional, mas em alguns casos, a roupa é informal, evidenciando as diferenças de classe e o status social.
Danças nativas
Muitas danças portuguesas são celebrações de festivais sazonais há muito tempo estabelecidas, inclusive a colheita de outono e o começo da primavera, e comemorações de eventos religiosos. Danças locais e nacionais evoluíram tanto de tradições pagãs como de cristãs. O festival anual que ocorre quatro dias antes da quarta-feira de Cinzas, o "Carnaval", destaca algumas dessas fusões de festivais pagãos e cristãos.
Influências das colônias
A dança em Portugal, como outros aspectos da cultura lusitana, tem sido transformada pelos intercâmbios culturais com suas colônias desde o século XVII. Por causa do compromisso cultural entre Portugal e sua ex-colônia, o Brasil, a dança portuguesa moderna adquiriu algumas características da dança afro-caribenha. O samba é um híbrido da dança portuguesa com a dança afro-brasileira.
Em contrapartida, o branyo e a farrapeira têm sido afetados pelas influências malásias sendo levadas de volta para Portugal pela colônia portuguesa Malaca. O branyo está sedimentado e é muito apreciado entre as gerações mais velhas, enquanto a farrapeira é uma dança rápida e alegre especificamente para os jovens e solteiros.
Dançando nas aldeias
Muitas aldeias rurais estabeleceram há muito tempo rituais e estilos de dança. Em aldeias perto de Miranda, são encenadas "danças de vara" anuais . Na semana anterior à apresentação, os dançarinos andam pelas ruas, solicitando apoio voluntário para a produção. O espetáculo em si envolve os dançarinos executando acrobacias com muitos participantes com varinhas longas decoradas para a comunidade.
Festivais
Hoje em dia, a rica história da dança portuguesa é mostrada no carnaval da Ilha da Madeira e no festival da Queima de Fitas em Coimbra.
Referências
Sobre o Autor
John Yargo is a sports writer, living in Orlando, Fla. His work regularly appears in the "Jackson Free Press," and he has published articles on theater, fiction and art history. He has also received a master's degree in English.
Créditos Fotográficos
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