Transtornos bipolares em um cão
George Doyle/Stockbyte/Getty Images
Os cachorros podem sofrer de transtornos bipolares? Teoricamente, como um mamífero, o cão tem um cérebro que reage aos níveis da serotonina de maneira semelhante ao cérebro humano. No entanto, visto que comportamentos aprendidos podem contribuir para problemas de agressividade, os especialistas discordam sobre como diagnosticar e como tratar cães que apresentam alterações de humor imprevisíveis.
Comportamento bipolar
Na maioria das vezes, o proprietário informará que seu cão começou a se tornar extremamente agressivo "subitamente". Esses cachorros parecem ter uma expressão "vidrada", não respondem aos comandos e parecem parar o comportamento agressivo de repente, assim como começou.
Síndrome de raiva canina
O termo "síndrome da raiva canina" surgiu para descrever esse comportamento, para o qual algumas raças, especialmente Spaniels, parecem ser propensas. Os donos foram mordidos, algumas vezes gravemente. Outros animais foram atacados, e utensílios domésticos foram destruídos antes que o cão se acalme de repente.
Opiniões divergentes
Embora o ataque súbito sem provocação óbvia pareça estar em consonância com a condição do cérebro bipolar, alguns especialistas caninos acham que a síndrome de raiva é uma forma extrema de comportamento de dominância ou temor agressivo, seja aprendido ou genético. Eles advertem que só os treinadores experientes ou comportamentalistas podem trabalhar com esses cães se houver qualquer esperança de serem restabelecidos à animais de estimação de confiança.
Pesquisas atuais
Estudos recentes de cães exibindo a síndrome raiva descobriram que pode não haver de fato um transtorno cerebral envolvido. Em alguns casos, descobriu-se que o cão tinha epilepsia, em outros, um baixo nível de serotonina. Ambas as descobertas equiparam-se a resultados de testes em seres humanos que estão tratando um distúrbio bipolar.
Tratamento
Especialistas em comportamento animal, veterinários e donos continuam a discordar sobre a causa e o tratamento para cães imprevisivelmente agressivos. Houve uma época em que a restrição extrema ou a eutanásia eram as únicas maneiras de lidar com eles. Contudo, recentemente, descobriu-se que até 50 por cento dos cachorros que são bipolares ou têm a síndrome da raiva respondem positivamente a uma combinação de drogas e terapia comportamental. Embora um cão que tenha demonstrado extrema agressividade esteja sempre em perigo de voltar a ter esse comportamento, os donos têm agora opções de tratamento promissoras para seus cachorros bipolares.
Sobre o Autor
Noreen Braman has been writing professionally since 1987. She has contributed to publications such as "GRIT," "Modern Dad," "DayCare and Early Education," "Women’s Harpoon," "Priority Parenting," "New Brunswick Business and Entertainment Journal" and "NJ TechNews," as well as several fiction and poetry anthologies. Braman earned a special publishing certificate from the Institute of Children's Literature and a design certificate from the Sessions School of Design.
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