Lista de bactérias aeróbicas
Comstock/Comstock/Getty Images
Bactérias aeróbicas precisam de oxigênio para sua respiração. Sem oxigênio, não há produção de adenosina trifosfato (ATP), que fornece energia para os processos celulares da bactéria. As bactérias variam quanto à quantidade de oxigênio que precisam para realizarem suas reações químicas. Enquanto algumas só conseguem sobreviver com um alto nível de oxigênio no ar, outras bactérias preferem quantidades menores. Há também aquelas que preferem oxigênio mas que podem viver sem ele.
Aeróbicas restritas
Uma bactéria aeróbica restrita só tem um jeito de completar seu metabolismo energético - através da fosforilação oxidativa. Nesse processo, o oxigênio aceita elétrons de uma bomba de prótons e se transforma em água. Essa reação direciona a fosforilação, a adição de um grupo fosfato, da adenosina difosfato (ADP) em ATP. Os processos celulares necessitam de energia para ocorrerem, e a energia é proveniente do ATP. Sem oxigênio, não há criação de ATP e os processos celulares não ocorrem.
Alguns exemplos de bactérias aeróbicas restritas são Bacillus, Nocardia, Pseudomonas aeruginosa e Mycobacterium tuberculosis.
Anaeróbias facultativas
Ao contrário das aeróbias restritas, microorganismos anaeróbios facultativos podem completar o seu metabolismo energético ao menos de duas maneiras. Na presença de oxigênio, anaeróbias facultativos o usam como um aceptor final de elétrons similarmente às aeróbias restritas. Na falta de oxigênio, essas bactérias começam a fermentar açúcares. Na fermentação, o aceptor final de elétrons para a produção de energia é a molécula de açúcar. As bactérias possuem açúcares específicos que podem ou não fermentar, e isso varia de espécie para espécie.
Algumas das anaeróbias facultativas mais comuns são E. coli, Staphylococcus spp. e Listeria spp. entre muitas outras.
Microaerófilas
Microaerófilas precisam de oxigênio em uma concentração mais baixa que a concentração do ar. De acordo com a "Scientific American", a atmosfera da Terra tem 12 porcento de oxigênio. Essa concentração alta pode ser tóxica para as células bacterianas microaerófilas. Dependendo da espécie, microaerófilas podem precisar de um nível muito baixo de oxigênio para sobreviver, como 1 porcento. Essas bactérias se encontram em grandes profundidades de água ou nas profundidades do solo onde a concentração de oxigênio é muito menor que a da superfície.
De acordo com a Universidade do Estado de Ohio, Borrelia burgdoferi, Helicobacter pylori, Lactobacillus spp. e o Treponema Palidum possuem exigências metabólicas que as classificam como microaerófilas.
Referências
- "Microbiology: 6th Edition"; Lansing Prescott, John Harley e Donald Klein; 2005 (Em inglês)
- "Scientific American": A origem do oxigênio na atmosfera terrestre (Em inglês)
Sobre o Autor
Ryan Mac is a freelance writer from Omaha who has been writing since 2009. His specialties include health topics, such as ultra-violet radiation and its effects on one's health, as well as marine microbiology. He holds a Master of Science in molecular biology and a Bachelor of Science in biological sciences from the University of Nebraska.
Créditos Fotográficos
Comstock/Comstock/Getty Images