Madeiras que os cupins não comem

redwood pier overlooking lake, mountain range image by Linda Stockdale from Fotolia.com
Algumas madeiras, como o cedro e a sequoia, são naturalmente resistentes a ataques de cupins. Mas apenas algumas partes delas são resistentes: o cerne e ocasionalmente a casca. A madeira tratada à pressão é resistente a insetos e apodrecimento e dura mais tempo do que a não tratada. Outra opção são os materiais compósitos de madeira e plástico, que são impenetráveis aos insetos e não deformam ou apodrecem.
Tratamento à pressão
O tratamento de madeira à pressão é realizado com a utilização de pressão e ciclos de vácuo, em que conservantes são injetados nos poros da madeira. Isso forma uma barreira química que bloqueia a ação de cupins e da deterioração. Há dois conservantes químicos básicos usados nesse tratamento: o cobre alcalino quaternário (ACQ) e o cobre azólico de boro (CBA), que substituiu o arseniato de cobre cromado (CCA) utilizado anteriormente .
Naturalmente resistente
O cerne de algumas madeiras é naturalmente resistente a cupins. A sequoia e o cedro do Alasca, também conhecido como cedro amarelo da Costa do Pacífico, são duas das madeiras que têm resistência natural ao ataque de cupins e deterioração. O cedro do Alasca parece ser um pouco mais resistente contra cupins subterrâneos do que a sequoia, conforme estudo realizado pela Universidade do Havaí. Outra madeira que se mostrou resistente contra cupins subterrâneos nesse mesmo estudo é a teca do Laos. Outras que tiveram bom desempenho no estudo são o cedro japonês, o kamani, o milo, o kou e o eucalipto microcorys, que é usado principalmente em construções na Austrália.
Madeiras da Malásia
Algumas das matas nativas da Malásia e do Havaí são tóxicas para cupins subterrâneos. O tualang, o pinho casuarina, o sentang e kempas são alguns exemplos. Pesquisas da Universidade do Havaí comprovaram que o cerne dessas madeiras é tóxico aos cupins subterrâneos.
Materiais compósitos
Restos de fibra de madeira e de plástico podem se transformar em materiais compósitos utilizados na construção, pois bloqueiam a ação de insetos. Os materiais compósitos não necessitam de manutenção; não se deformam, racham ou apodrecem e geralmente possuem garantias que variam de 10 a 50 anos.
Referências
Sobre o Autor
Keith Allen, a 1979 graduate of Valley City State College, has worked at a variety of jobs including computer operator, medical clinic manager, radio talk show host and potato sorter. For over five years he has worked as a newspaper reporter and historic researcher. His works have appeared in regional newspapers in North Dakota and in "North Dakota Horizons" and "Cowboys and Indians" magazines.
Créditos Fotográficos
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