Como usar a prata para cicatrizar feridas
John Foxx/Stockbyte/Getty Images
Antes dos antibióticos, a prata era o tratamento mais comum para uma grande variedade de infecções, queimaduras e doenças. Elemental, ou coloidal, a prata foi bem documentada como um desinfetante na antiga Roma e Grécia. Mais recentemente, mostrou-se que ela é eficaz como um agente para manter a água potável em naves da NASA. Os íons de prata, ou radicais livres de prata, têm propriedades antimicrobianas, antibacterianas e anti-inflamatórias que promovem a cicatrização tecidual. De acordo com a biblioteca on-line Merck, as pessoas recorrem a alternativas para uma infecção natural a fim de evitar alergias, efeitos colaterais negativos e resistências bacterianas associadas aos antibióticos. O desafio mais importante é conferir os benefícios positivos de prata a uma ferida sem incorrer em alguns dos riscos associados aos complexos tóxicos muitas vezes usados como métodos de administração.
Cicatrização com prata
Step 1
Saiba que tipo de prata usar. Embora tenha sido mostrado que a prata aumenta a cicatrização através das suas propriedades antimicrobianas, muitos dos compostos usados para administrá-la podem ser cáusticos para o tecido da pele. A sulfadiazina de prata, por exemplo, é um creme solúvel em água utilizado principalmente para pequenas queimaduras e feridas, o qual não penetra mais do que alguns milímetros. A sulfadiazina neutraliza as propriedades curativas da prata, causando, no entanto, uma taxa desaceleração de cicatrização e até toxicidade para a medula óssea. Os sais de prata, como nitrato de prata, estão mais facilmente disponíveis e são ligeiramente mais seguros. O nitrato pode também atuar como uma toxina oxidante às células de cicatrização, especialmente em doses de 2% ou maior. Procure uma solução a 0,5% para um antimicrobiano menos tóxico para as feridas.
Step 2
Encontre os sistemas mais seguros e mais potentes disponíveis para administração de prata. As soluções de prata coloidal eletricamente carregadas e ataduras que liberam prata estão disponíveis em muitas lojas de produtos naturais e varejistas on-line. É reportado que as soluções de prata coloidal diminuem a inflamação na ferida e agem como um forte antibacteriano. De acordo com o site BurnSurgery.org, "a prata elementar ou iônica (prata coloidal), sem adição de um composto, tem produzido historicamente os melhores resultados de cicatrização de feridas e antibacterianos." O Acticoat é um curativo que contêm camadas de gaze revestidas de prata. Este método mais recente tem se mostrado eficaz ao matar agentes patogênicos e reduzir a inflamação sem toxicidade. A atadura de liberação lenta é um método de distribuição puro que controla o odor e cura as feridas rapidamente. Um estudo da Clínica Mayo de 2008 mostrou uma taxa de cura de 97%, bem como desconforto reduzido.
Step 3
Aplique o curativo ou a solução conforme indicado pelo rótulo ou pelo médico. As soluções de prata se tornam instáveis à luz, por isso devem ser armazenadas em um recipiente protegido, aplicadas topicamente e imediatamente cobertas com uma bandagem. Se necessário, examine a ferida e troque a atadura. Mantenha a ferida úmida, com boa drenagem e sem pus e detritos. Molhe o curativo Acticoat com água esterilizada para mantê-lo ativo e potente por até sete dias. Se a ferida não estiver cicatrizada dentro de sete dias, repita o processo por tantos dias quanto necessário.
Referências
Recursos
Dica
- Leia os rótulos e assegure-se de estar usando a prata mais pura possível.
- A prata usada para a cicatrização é o mesmo elemento encontrado em joias e utensílios de prata, mas a coloidal contêm íons finamente dispersos, por isso a quantidade adequada para a cura é bastante acessível.
Advertência
- Para queimaduras ou infecções graves, dolorosas ou persistentes, é sempre aconselhável visitar um consultório médico ou hospital.
Sobre o Autor
Page Turner was destined to be a writer, publishing for the first time at the age of 14. Since that time, she has worked as an writer and editor for publications and websites including The Ray and The Howler. She has published her first children's book and founded a multi-lingual literary magazine while working as a communication studies scholar at the College of Charleston.
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