Tipos de escudos da era medieval
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Os escudos são uma das formas mais antigas de defesa inventadas. Na Idade Média, cavaleiros e outros guerreiros carregavam escudos feitos de madeira, metal ou couro em seus braços para se defenderem de clavas, machados, lanças e flechas. Os padrões coloridos eram usados como identificação.
Escudo viking
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Um escudo viking era feito de placas de madeira e linho presas com rebites e com borda de couro cru. O centro da peça tinha um domo metálico chamado de bossa. Durante as batalhas, as filas de guerreiros empurravam umas às outras com suas bossas e se apunhalavam com lanças até que um exército desistisse. Os vikings se protegiam em batalhas marinhas enfileirando seus escudos ao longo de suas embarcações.
Escudo pipa
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Escudos em forma de pipa são destaque na representação dos normandos da Tapeçaria de Bayeux. Eram quase tão longos quanto a altura dos guerreiros que os carregavam, e tinham o formado de uma gota invertida terminando em uma ponta. Os guerreiros frequentemente enfeitavam seus escudos de maneira para que pudessem distinguir uns aos outros no campo de batalha, já que suas armaduras cobriam a maior parte de seus rostos, atitude precursora da arte heráldica.
Escudo de justa
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Os cavaleiros testavam suas habilidades e se gabavam em torneios. No século XIII, a justa se tornou um dos maiores eventos desse tipo. Durante o evento, dois cavaleiros iam em direção um ao outro a toda velocidade tentando derrubar o adversário do cavalo com um só golpe. Os combatentes usavam um escudo especial que era levemente curvado, de maneira que a lança do oponente deslizasse para fora.
Broquel
O broquel era pequeno, em forma de tigela, e foi desenvolvido no século XIII. Os guerreiros o usavam na mão esquerda para rebater os golpes do inimigo. Alguns eram até equipados com espetos e usados como armas secundárias de combate. O broquel caiu em desuso no século XVII.
Pavê
O pavê era um escudo grande, oblongo ou retangular feito de madeira e coberto por uma lona. Durante os cercos, os homens se abaixavam atrás dos pavês quando precisavam recarregar a munição. Eles eram seguros por algo similar a um suporte de bicicleta ou por um escudeiro. Os pavês eram frequentemente decorados com cenas bíblicas ou desenhos de batalhas.
Heráldica
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Durante os torneios, era responsabilidade de um oficial chamado arauto anunciar os competidores e suas façanhas, ao que T.H. White se referia em "O único e eterno Rei" como "média de rebatidas". Os arautos identificavam o cavaleiro pelo desenho de seu escudo, chamado brasão. Para facilitar, os arautos padronizavam os elementos que os cavaleiros poderiam usar em suas estampas. Esses padrões se tornaram conhecidos sob o nome de Heráldica, e cada cavaleiro tinha uma. Ao morrer, ela era passada a seu filho mais velho. Os outros filhos usavam variações da imagem. A paleta de cores para armaduras incluía o dourado, o prateado, o vermelho, o azul, o preto, o verde e o roxo. Os elementos do desenho incluíam torres, dragões, grifos, leões e padrões geométricos.
Referências
- "Warrior"; R.G. Grant; 2007 [em inglês]
- "Knight"; Christopher Gravett; 1993 [em inglês]
- "Arms and Armor"; Michele Byam; 1988 [em inglês]
- "The Columbia Encyclopedia"; Heráldica; 2008 [em inglês]
- "The Columbia Encyclopedia"; Escudo; 2008 [em inglês]
Sobre o Autor
Frank B. Chavez III has been a professional writer since 2006. His articles have appeared on numerous websites including WitchVox and Spectrum Nexus as well as in the e-magazine Gods and Empires. He has his associate degree with an emphasis in theater arts from Chabot College, where he received the theater department's Joeray Madrid Award for Excellence in Dramaturgy.
Créditos Fotográficos
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