Fatos sobre o pinho-de-riga
scotch pine image by Piter Pkruger from Fotolia.com
O pinho-de-riga (Pinus sylvestris) é mais amplamente distribuído do que qualquer outra conífera na Terra, de acordo com o website Trees for Life. A sua escala nativa se estende do oeste da Escócia até o leste da Sibéria, e do sul da Espanha para além do círculo ártico, no oeste da Escandinávia. A sua madeira foi trazida para o Brasil entre os séculos XVII e XIX, em navios portugueses e ingleses, e foi usada na construção de casas nobres em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Árvore da Escócia
Embora a árvore seja conhecida como pinheiro-da-escócia, o nome mais comum para sua madeira é pinho-de-riga. Ela é uma espécie fundamental na floresta da Caledônia, que outrora cobriu a maior parte dos planaltos escoceses. Embora o pinho-de-riga cresça em muitas outras partes do mundo, a sua abundância na floresta da Caledônia é distintiva, porque ele é a única conífera da floresta. Por causa da proximidade da Escócia com o oceano, os pinhos-de-riga providenciam um habitat para musgos e líquenes.
Árvore de Natal
Nos Estados Unidos, o pinho-de-riga é uma popular árvore de Natal, porque conserva muito bem as agulhas. Os cortes das árvores duram muito tempo durante o processo entre a colheita, o transporte e a venda. A folhagem é rígida, por isso é boa para suportar vários enfeites, leves e pesados. De acordo com a National Christmas Tree Association, são necessários de seis a oito anos de crescimento para produzir árvores com dois a três metros de altura. O pinho-de-riga cultivado para o mercado natalino requer podas anuais e proteção contra insetos e doenças.
Características
Um espécime maduro, fora de seu habitat nativo, pode atingir até vinte metros de altura e doze metros de extensão. As agulhas do pinho-de-riga crescem em feixes de dois e, dependendo da variedade, podem atingir dois centímetros e meio até quase oito centímetros de comprimento. A cor das agulhas pode ser verde-claro ou verde-escuro; algumas têm até um tom azulado. A casca dos galhos superiores dos espécimes maduros exibe uma bonita coloração laranja-avermelhada.
Reprodução
As flores fêmeas e machos, que se parecem mais ou menos com uma vela, brotam na mesma árvore durante a primavera. Quando o vento carrega o pólen masculino para fertilizar as flores fêmeas, inicia-se o desenvolvimento de uma pinha, que leva dois anos inteiros para alcançar a maturidade. Com o clima quente e seco, a pinha libera as sementes, que são muito leves e têm uma "asinha" acoplada. Em anos de grande produção, o pinho-de-riga pode gerar 3.000 pinhas, as quais liberam dezenas de milhares de sementes.
Usos
Os pinhos-de-riga podem ser plantados enfileirados ou como espécimens solitários, e são úteis em locais de recuperação, pois se propagam rapidamente. No final do século XIX e no início do século XX, os fazendeiros norte-americanos, familiarizados com o pinho-de-riga em seu habitat europeu, costumavam plantar a árvore em campos desgastados, por causa de sua reputação como tolerantes ao solo pobre. Como as fontes de sementes eram extremamente variáveis, as árvores, às vezes, produziam resultados decepcionantes. Os fazendeiros modernos, especialmente os que cultivam a árvore para o mercado natalino, tomam o cuidado de selecionar as sementes, para que produzam árvores com as melhores qualidades.
Referências
Sobre o Autor
Gwen Bruno has been a full-time freelance writer since 2009, with her gardening-related articles appearing on DavesGarden. She is a former teacher and librarian, and she holds a bachelor's degree in education from Augustana College and master's degrees in education and library science from North Park University and the University of Wisconsin.
Créditos Fotográficos
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