Instrumentos musicais utilizados na Idade Média

Instrumentos medievais eram divididos entre "suaves" ou "ruidosos"

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Os instrumentos musicais usados ​​no época medieval eram divididos principalmente em duas categorias: Bas e Haut. Bas, que quer dizer "baixo" ou "suave", eram instrumentos tipicamente usados em ambientes fechados (câmaras, neste caso) e incluem a viela, a rabeca, o alaúde, a flauta e outros instrumentos de arco e dedilhado. Haut, que quer dizer "alto" ou "ruidoso", eram instrumentos utilizados principalmente ao ar livre e incluem a charamela, a cítara, o tubo e o tamboril. Estas duas categorias podem ser divididas em três categorias adicionais: sopros, cordas e percussão. Todos estes instrumentos foram usados pelos menestréis e trovadores da época e são os precursores diretos dos instrumentos musicais usados hoje.

Instrumentos de sopro

Alguns dos instrumentos de sopro dos tempos medievais eram as trombetas ou as gaitas de foles. Esses instrumentos contam com uma coluna de ar vibrando para criar o som através de um bocal com uma palheta única ou dupla. Muitos dos instrumentos de sopro da época contavam com formas exóticas e nomes incomuns. A maioria destes instrumentos não são muito diferentes dos usados hoje, como a flauta e o trompete. Um dos instrumentos de sopro de madeira medievais mais incomuns é o cromorno, um instrumento de palheta dupla que é semelhante a uma gaita de foles e pode criar um zumbido potente, embora com alcance musical limitado. Outro é a cítara, que é o ancestral do trombone e é amplamente utilizada para recriar música renascentista e barroca. Outros exemplos são o tubo, a charamela, o flautim, a gaita de foles, o gemscorno ou gemshorn (que normalmente é feito com chifre de boi), o corneto, o shofar (um chifre em forma de S) e a tuba.

Instrumentos de corda

Instrumentos medievais de arco ou de dedilhado se enquadram na categoria de cordas. Estes instrumentos, assim como os de percussão e de sopro, são os ancestrais do violino, do piano e do violoncelo. Um dos instrumentos de cordas mais populares ainda em uso hoje em dia, até mesmo no hip-hop e trance, é o cravo, que é basicamente uma harpa deitada de lado e tocada como um piano, usando pequenos martelos para bater nas cordas. O alaúde é popular em festivais medievais e renascentistas e também pode ser ouvido na música folclórica. O alaúde é o violão da época medieval, um instrumento de cordas com um grande corpo bulboso, pescoço torto e uma escala com trastes, tipicamente tocado com uma longa palheta de marfim. A harpa também é um instrumento medieval, usado para recriar música clássica e romântica. A harpa era um instrumento popular entre os trovadores e menestréis da época. Outros instrumentos de corda medievais incluem a rabeca (ancestral do violino), o saltério, a teorba, o cistre (mais perto do violão moderno do que o alaúde), o violino e a sanfona, que faz um zumbido parecido com o da gaita de foles quando atrito é aplicado em suas cordas.

Instrumentos de percussão

Tambores e sinos eram tão populares nos tempos medievais como são agora. A maioria dos instrumentos nesta categoria mudaram muito pouco ao longo dos séculos e faz-se o som ou golpeando-os com as mãos ou baquetas ou chacoalhando-os. Tambores eram tipicamente cilindros feitos de barro, madeira ou metais com pele de cabra ou cordeiro esticada por cima, como o djembê. Pratos feitos de pequenas placas de metal eram usados ​​como instrumentos de percussão, juntamente com triângulos e pandeiros, e eram em sua maioria tocados pelas mulheres. O timbal, outro instrumento de percussão medieval, é uma pequena caixa de bateria usada como acompanhamento para um tubo ou pífano. Normalmente, os dois instrumentos são tocados pela mesma pessoa. Outros instrumentos de percussão utilizados nos tempos medievais incluem sinos e o adufe (que é semelhante a um pandeiro).

Sons medievais de hoje

Os sons dos instrumentos étnicos não saíram da moda. Programas de produção de música, juntamente com os próprios instrumentos reais do período são comumente usados ​​em música ambiente, folclórica e até mesmo no rock. Uma feira renascentista é o lugar ideal para ouvir os sons suaves e doces desta música do velho mundo tocada ao vivo pelos músicos que não querem deixar que essas tradições caiam na obscuridade.

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