O que as larvas comem?
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As moscas adultas deixam seus ovos em carnes podres e outros tipos de matéria em decomposição, de modo que sua prole tenha alimento disponível ao sair do ovo. As larvas secretam enzimas microscópicas que lhes permitem quebrar e ingerir tecidos em decomposição. Inicialmente elas são pequenas, do tamanho de um grão de arroz, mas, quando comem constantemente, crescem muito. Há centenas de espécies delas, sobretudo nos jardins e campos. Muitas penetram nas frutas e legumes, danificando as raízes.
Larvas da maçã
As larvas da maça são o principal problema das macieiras. Essas pragas normalmente aparecem durante o verão, quando a mosca adulta põe ovos nas frutas. Quando chocam, as larvas comem a fruta, deixando-a com uma coloração marrom e fazendo com que apodreça ainda antes de ser colhida. Quando a maçã podre cai do galho, a larva atinge seu tamanho máximo e se transforma em mosca.
Larvas do mirtilo
A larva do mirtilo (blueberry) é uma praga comum nos EUA e no Canadá, países que limitam o transporte e a importação da fruta para limitar a propagação do inseto. Essa larva em miniatura se parece com a larva da maçã, pois as duas atacam exclusivamente frutas. As moscas adultas desovam na casca do mirtilo maduro e quando os ovos chocam nascem as larvas, que se alimentam da fruta, transformando-a em uma espécie de mingau aquoso.
Larvas do repolho
As larvas do repolho alimentam-se das mudas de repolho verde e das plantas de brócolis, causando grande destruição nas plantações e até mesmo a morte das plantas. Em cerca de uma semana, à medida que as larvas se alimentam delas, as raízes apodrecem e se decompõem. Além disso, essas larvas atacam as raízes subterrâneas, como os nabos.
Larvas da semente de milho
Apesar do nome, essas larvas não atacam apenas o milho, mas também a vagem, a ervilha e o repolho. Elas normalmente atacam durante a primavera, quando as moscas do milho desovam no solo, onde os ovos ficarão dormentes durante o inverno, chocando-se quando o tempo estiver mais quente.
As larvas na medicina moderna
Alguns estudos revelaram a possibilidade de benefícios médicos futuros obtidos com o uso de "larvas vivas". A Universidade de York fez um estudo com larvas, publicado no "British Medical Journal" em 2009, que mostrou que elas são capazes de limpar feridas mais rápido que muitos tratamentos convencionais, já que só se alimentam de carne morta. Quando a ferida está limpa e não há mais tecido morto disponível, elas comem umas às outras, não tecido vivo. Porém, o estudo não concluiu que a saúde global do paciente melhorou nem que o tempo de cura das feridas diminuiu.
Referências
Recursos
Sobre o Autor
Thomas Ganio began writing in 2006 for the "Northern Virginia Daily," a community newspaper in Richmond, Va. As a freelance writer, he has also contributed to "The Maryland Springs Gazette" and the Parks and Recreation Department of Richmond County, Md. Ganio holds a Bachelor of Arts in social science and English from James Madison University.
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