Método para calcular o desvio padrão relativo da titulação
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Após a realização de diversas titulações, é preciso registrar os dados obtidos; para isso, é necessário encontrar o grau de incerteza do resultado. Normalmente, ele equivale a duas vezes o desvio padrão, mas também é possível apresentá-lo como o desvio padrão relativo, que é aquele como uma porcentagem do valor médio.
Características
É importante ressaltar que o desvio padrão é um número associado a um conjunto de dados; se existir apenas um dado, não é possível obter um desvio padrão ou uma média. O costume habitual é realizar a titulação no mínimo três vezes (em triplicata) e calcular a média dos resultados. Dessa maneira, há três concentrações calculadas a partir de três titulações diferentes, sendo possível apresentar uma média desses valores com um grau de incerteza e um desvio padrão relativo (DPR).
Desvio padrão
Para calcular a média, some os valores de concentração dos três ensaios e divida o resultado por três. O valor obtido representa a média e é o número a ser registrado como resultado. Em seguida, o desvio padrão será calculado. Para isso, subtraia o valor de cada concentração a partir da média; eleve ao quadrado os resultados e, então, some todos os três valores. Em seguida, divida o resultado por dois e calcule a raiz quadrada; o resultado obtido representa o desvio padrão.
Desvio padrão relativo
O desvio padrão relativo converte o erro ou a incerteza do resultado em porcentagem. Para calculá-lo, divida o desvio padrão pela média e multiplique o resultado por 100%. Algumas pessoas referem-se ao desvio padrão dividido pela média como o relativo, embora esse número seja mais frequentemente convertido em porcentagem. Pode-se utilizar apenas o desvio padrão dividido pela média (sem multiplicar o resultado por 100%).
Relatando os resultados
Ao relatar os resultados, multiplique o desvio padrão por 2 e, então, apresente-o como o grau de incerteza. Se a média é 0,50 e o desvio padrão é 0,01, por exemplo, pode-se relatar 0,50 +/- 0,01 como resposta. É possível também apresentar o desvio padrão relativo em porcentagem, dependendo do tipo de relatório ou apresentação que se deseja fazer. Pode ser útil programar a fórmula do desvio padrão e da porcentagem do desvio padrão relativo na calculadora ou no computador para automatizar esses cálculos e utilizá-los em diversas situações.
Referências
- "Chemistry 7L Lab Manual"; Sandrine Berniolles; 2010 [em inglês]
- National Institute of Standards and Technology: Desvio padrão relativo [em inglês]
Sobre o Autor
Based in San Diego, John Brennan has been writing about science and the environment since 2006. His articles have appeared in "Plenty," "San Diego Reader," "Santa Barbara Independent" and "East Bay Monthly." Brennan holds a Bachelor of Science in biology from the University of California, San Diego.
Créditos Fotográficos
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