Características de um investigador eficaz
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Não há dois casos iguais, mas os investigadores compartilham de cinco características necessárias para esse trabalho. Primeiro e mais importante é a capacidade analítica para considerar múltiplas teorias de como um crime ocorreu, seguido de fortes habilidades de comunicação para lidar com suspeitos e testemunhas. Uma visão flexível também é essencial para lidar com as demandas pessoais, às vezes severas, da profissão. No entanto, essas qualidades são insignificantes, sem um forte senso de honestidade, particularmente se teorias alternativas levarem os casos para rumos diferentes.
Capacidade analítica
A capacidade analítica e um senso de curiosidade apurado são habilidades importantes a desenvolver, diz Kevin Trees, detetive de Louisville, Kentucky, participante de um reality show investigativo do canal A&E TV, o "The First 48". Liderar perseguições e identificar suspeitos requer olhar para o caso de diferentes ângulos, postou Trees, no site aetv.com.
Evitar pensamento em grupo
Bons investigadores não deixam que uma teoria ganhe mais destaque do que outras. Conhecido como "mentalidade de pensamento em grupo", essa situação é mais provável de ocorrer quando a fadiga e o estresse pressionam o investigador ao seu limite, publicou o ex-inspetor detetive de Vancouver, D. Kim Rossmo, em um artigo da edição de outubro de 2009 da revista "Police Chief".
Estratégias de enfrentamento efetivas
Os investigadores devem desenvolver formas de enfrentamento com longas horas e itinerário irregular que diferencie seu trabalho. Detetives podem ser convocados a qualquer momento e relaxar com a família e amigos pode ser problemático, de acordo com Trees. Mesmo que não esteja trabalhando na cena do crime, diz Trees, poderá receber ligações de outros detetives que estiverem trabalhando em casos na sua ausência. Eles podem encontrar emoções em casos difíceis ou frustrados de investigação e suas famílias precisam lidar com isso, ressalta Trees.
Senso de honestidade
Investigadores precisam de um forte senso de honestidade. Isso é muito importante para evitar convicções erradas, que geralmente resultam em ignorar teorias alternativas, conforme Rossmo. Em 1994, um tribunal britânico sentenciou que a polícia usou uma operação sigilosa para envolver Colin Stagg na morte por esfaqueamento de Rachel Nickell, diz Rossmo. O resultado forçou os promotores a retirarem o caso e soltar Stagg. Falhas de honestidade podem prejudicar a reputação de departamentos e de investigadores, ressalta Rossmo.
Fortes habilidades de comunicação.
Bons detetives são bons comunicadores ao lidar com suspeitos, de acordo com um relatório escrito pelo investigador corporativo Christopher D. Hoffman. Acusações diretas funcionam melhor quando há prova substancial da culpa, mas estratégias mais sutis são necessárias para vários suspeitos, diz Hoffman. Uma delas é a técnica de Reid, que avalia o conhecimento de um suspeito a respeito de um crime e se suas respostas são verdadeiras. Os investigadores adaptam suas reações dependendo do nível de verdade ou decepção que encontram, afirma Hoffman.
Referências
Recursos
Sobre o Autor
Ralph Heibutzki's articles have appeared in the "All Music Guide," "Goldmine," "Guitar Player" and "Vintage Guitar." He is also the author of "Unfinished Business: The Life & Times Of Danny Gatton," and holds a journalism degree from Michigan State University.
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