A composição da tinta da lula
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As lulas, como outros cefalópodes, produzem uma substância preta e similar à tinta como mecanismo de defesa. Essa tinta pode ser lançada quando ela quiser criar uma cortina de fumaça para confundir predadores, permitindo-a fugir. Algumas lulas também podem querer usar sua tinta para avisar as outras ou como método de comunicação.
Composição química
A tinta da lula é feita primariamente de muco e melanina. Melanina é o mesmo pigmento que dá tons escuros à pele de humanos e animais e cor às sardas e cabelos. Dependendo da espécie, a tinta também pode conter uma variedade de aminoácidos como taurina e lisina, assim como tirosinase e dopamina. A variedade de químicas causa diferentes espécies a possuírem diferentes cores. A tinta dos polvos tende a ser preta, enquanto a de lulas apresenta um tom preto azulado e a de chocos um tom marrom.
Método de liberação
A tinta é guardada em sacos situados entre as brânquias dos cefalópodes. Quando ameaçados, as lulas podem liberar esses sacos e dispersar a tinta com um jato de água do funil de seu corpo. Essa nuvem espalha-se atrás da lula criando uma mancha negra na água. Alguns cefalópodes desenvolveram tintas com maiores concentrações de muco que permite manter a forma da nuvem por mais tempo. Esse tipo de tinta serve como engodo, ganhando tempo para a lula fugir.
Outras respostas para a tinta
A tinta de algumas espécies serve como alerta para outras espécies na área. Quando observadas em cativeiro, cientistas notaram comportamentos erráticos de outras lulas quando a tinta era solta. Apesar das muitas especulações, a grande variedade de composições químicas requer maiores investigações para confirmar as teorias.
Outros usos para a tina
A tinta da lula é amplamente utilizada na culinária. A tinta é usada para colorir massas e arroz e dar um sabor único ao prato. A tinta coletada para culinária vem de cefalópodes mortos, de modo que ela não contenha muco. Também é possível utilizá-la para escrever, apesar dessa necessidade não existir desde tempos antigos. Alguns artistas experimentaram o uso dela para pintar, e uma pequena população tentou usá-la para tatuagem.
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Referências
Sobre o Autor
Based in CT, Bridgette Ashmore has been writing on a variety of topics since 1996. Her articles have been published in trade publications such as "LibraryScope" and "24/7" as well as topic-specific magazines like "ATV Rider" and "Side by Side." Ashmore has received numerous academic awards and possesses several college degrees—most recently a Master of Business Administration from the New York Institute of Technology.
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