Processo de refinamento da prata
silver cups image by Hao Wang from Fotolia.com
O minério e a sucata de prata precisam passar por um processo de refinamento para que a parte pura seja separada das impurezas. Na copelação, a prata é aquecida até 1200°C em uma fornalha especial. Primeiro, a sucata ou o minério é colocado em uma solução de 30 a 35% de ácido nítrico. São precisos 42 gramas de ácido nítrico para dissolver 28 mL de prata. A solução produz um pó branco, o cloreto de prata. Quando o carbonato de sódio é misturado com o cloreto de prata e colocado na fornalha de copelação, o calor causa uma reação química e produz cloreto de sódio e prata. O processo também funciona sem a adição do carbonato de sódio, mas dessa forma o aquecimento libera gás cloro tóxico, conforme ele produz a prata pura.
Método de copelação
Método de amalgamação
Outro método para refinar prata é chamado de Patio e foi usado na América Latina pelos espanhóis durante o século XVI. O minério de prata era moído até pó e misturado com sal de cobre em pó e mercúrio líquido. Então, mulas amarradas andavam em círculos em torno de uma pequena área de terra, na qual a mistura dos pós era despejada. A pressão das patas amassava o pó para a obtenção de grãos ainda menores. Por fim, a mistura era dissolvida no mercúrio líquido. Assim como na produção de licores, a mistura era destilada e então colocada numa fornalha de copelação. A prata refinada que emergia da fornalha era pura.
Método de refinamento elétrico
Passar uma corrente elétrica através do iodeto de cobre sulfatado também produz uma prata pura, sem a necessidade de aquecê-la a 1200°C. Ao invés disso, o nitrato de prata dissolve sem o aquecimento, pois o processo metalúrgico hídrico regula a concentração de íons de sulfato nos quais a prata é colocada. Embora os outros processos de refinar prata não precisem de equipamento laboratorial sofisticado, o refinamento elétrico só tem sido viável por causa da tecnologia moderna.
Referências
Recursos
Sobre o Autor
Lesley Barker, director of the Bolduc House Museum, authored the books "St. Louis Gateway Rail—The 1970s," published by Arcadia, and the "Eye Can Too! Read" series of vision-related e-books. Her articles have appeared in print and online since the 1980s. Barker holds a Bachelor of Arts in sociology from Washington University and a Master of Arts in Teaching from Webster University.
Créditos Fotográficos
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