Vantagens do empirismo

Um empirista diria que as leis da condutividade elétrica dependem da observação humana. Isto deve-se ao fato de termos visto a eletricidade passando por pedaços de metal e não de madeira tantas vezes que consolidamos o fato de que o metal é um condutor, e a madeira, não. Nossos sentidos não mentem — sob circunstâncias normais — e a experiência pode demonstrar se um fenômeno se repete e portanto obedece certas leis ou se aconteceu ao acaso. Os cientistas, por exemplo, usam experimentos para testar através da observação se uma teoria é válida ou não.

Desvantagens do empirismo

A percepção não é universal: o que uma pessoa percebe como verdadeiro pode ser falso para outra. Por exemplo, um livro pode ser vermelho para um homem, mas para um daltônico pode ser verde. Isso significa que porque uma de muitas pessoas daltônicas percebe o livro como tal ele é verde? Além disso, a percepção também é afetada por fatores externos: o mesmo experimento sob diferentes condições (temperatura, por exemplo) pode render resultados diferentes, despercebidamente para um pesquisador descuidado.

Vantagens do racionalismo

Os racionalistas acreditam que há uma razão para cada objeto ou fenômeno que exista. Um objeto volta ao chão quando arremessado para cima não porque milhões de pessoas observaram isto, mas porque há uma razão para que isso aconteça: a lei da gravidade. Adicionalmente, o metal é um condutor porque contém cargas elétricas móveis, ao contrário da madeira. O racionalismo tenta encontrar os princípios gerais já existentes (o homem não os criou) por trás de cada fenômeno, que são independentes da percepção de cada indivíduo do que é o conhecimento. O resultado são teorias indisputadas explicando as leis do mundo ao nosso redor.

Desvantagens do racionalismo

O racionalismo sugere que as pessoas nascem com ideias inatas, verdades em um assunto em particular (como conceitos de matemática) que são parte de nossa natureza racional e nós precisamos apenas trazê-las à superfície. No entanto, como sugere o filósofo John Locke, existem "idiotas" que não conhecem — e não conseguem entender — noções simples, contradizendo a universalidade das ideias inatas. Além disso, leis ou lógica descrevendo o mundo não são infalíveis, pois podem ser baseadas em enganos humanos; de outra forma, os cientistas não conduziriam experimentos e confiariam apenas em argumentos lógicos.