Efeitos colaterais da acepromazina

A acepromazina também é usada como calmante de animais ansiosos durante exames e tratamentos

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A acepromazina é uma medicação genérica aprovada para uso em medicina veterinária como tranquilizante para cães, e os veterinários também a prescrevem para gatos. Em geral, as pessoas administram a medicação a cães para prevenir enjoo por movimento de veículo motorizado, porque ela alivia tanto a ansiedade como a náusea. Sendo um neuroléptico fenotiazínico, muitas vezes ela é administrada antes da anestesia por sedar o animal e ser capaz de evitar o vômito. Outro uso é como calmante para animais ansiosos durante exames e tratamento. Disponibilizada em comprimidos e como solução injetável, a acepromazina é considerada segura, mas os efeitos colaterais são possíveis, alguns dos quais perigosos.

Efeitos tranquilizantes

Os efeitos colaterais mais comuns relacionam-se à natureza tranquilizante da acepromazina. O fármaco pode tornar os animais letárgicos e relaxados. Alguns se tornam descoordenados ou andam de maneira instável. Os proprietários de animais de estimação devem notificar o veterinário se quaisquer desses efeitos forem prolongados ou graves. Tipicamente, a terceira pálpebra de gatos e gatos aparecerá, o que não é importante. Além disso, a acepromazina pode diminuir a temperatura corporal e tornar a urina rosada.

Hipotensão

A acepromazina pode causar hipotensão, ou baixa pressão sanguínea, por dilatar os vasos sanguíneos. Em alguns animais, esse efeito pode aumentar a frequência cardíaca, assim as pessoas talvez queiram evitar o uso do fármaco em animais com doença cardíaca. Os efeitos colaterais cardiovasculares nesses animais podem ser graves, incluindo parada cardíaca ou pulso ou respiração lenta. Os animais podem apresentar gengivas pálidas ou ficar inconscientes, o que pode acontecer subitamente. Além disso, os que recebem medicamentos para pressão sanguínea alta, por exemplo betabloqueadores, não devem tomar acepromazina.

Contagem sanguínea

Os vasos sanguíneos dilatados criam aumento do armazenamento de células sanguíneas no baço, causando uma queda na contagem sanguínea, portanto os animais com anemia não devem tomar acepromazina. Aqueles que já tiveram perda de sangue não devem receber esse medicamento.

Efeitos exagerados

A acepromazina pode ter efeitos exagerados em certos animais, incluindo os idosos ou com uma afecção debilitante. Ela deve ser evitada em animais com doença hepática, pois a acepromazina é removida pelo fígado, e, se esse órgão estiver comprometido, o efeito de tranquilização será prolongado. Além disso, o fármaco reduz o limiar para convulsões em cães e gatos, o que significa que não deve ser usado em animais com epilepsia. Ele não deve também ser administrado para aqueles que estiverem em choque ou desidratados, devido ao efeito de hipotensão.

Considerações de raça

Certas raças caninas são particularmente sensíveis aos efeitos da acepromazina, o que torna o fármaco perigoso para elas. Entre estas estão os galgos, salukis, wolfhounds e outros sighthounds, assim como boxers. Embora os veterinários ainda prescrevam a acepromazina para boxers, os proprietários de animais de estimação devem considerar reações adversas raras, mas possíveis, que podem ser fatais, como a diminuição aguda da respiração ou da frequência cardíaca.

Interações medicamentosas

Certos fármacos interagem com a acepromazina. Esses incluem antidiarreicos, antiácidos, quinidina, narcóticos, barbitúricos, epinefrina e outros. Raramente, os animais morrem como resultado da interação entre acepromazina e anestesia. A primeira pode interagir com inseticidas organofosforados, que podem estar incluídos em coleiras antipulgas, banhos antipulgas ou medicação de vermifugação.

Agressão

Raros relatos foram feitos de que os animais se tornaram agressivos enquanto sob a influência da acepromazina. Os veterinários consideram essa possibilidade quando o fármaco é usado para acalmar um cão ou gato antes de um exame ou vacinação. Além disso, cães e gatos que recebem acepromazina devem ser supervisionados quando se encontram na mesma área com crianças pequenas ou animais de estimação vulneráveis.

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